A borra de soja é o principal subproduto da indústria de soja. Ela é formada durante o refino químico do óleo bruto de soja, na etapa de neutralização. A borra de óleo de soja é constituída principalmente por água e sais de sódio de ácidos graxos (sabões). Devido ao seu alto conteúdo de ácidos graxos saponificados, reduzido valor de mercado e grande disponibilidade nas indústrias de óleo de soja, é uma expressiva matéria-prima para a obtenção de um concentrado de ácidos graxos. O valor comercial desse resíduo é determinado diretamente pelo conteúdo de ácidos graxos totais. O óleo ácido de soja, obtido a partir da borra de neutralização, pode ser usado como coletor de apatita, matéria-prima para a produção de biodiesel e como parte constituinte de rações animais.
A borra de palma é o subproduto do óleo de palma, o qual é extraído do mesocarpo carnoso do fruto do palmiste. A borra é processada e uma centrífuga e transferida para um decantador secundário, onde após separação do óleo é transferida para lagoas.O resíduo gorduroso produzido na indústria desses óleos vem sendo testado como matéria-prima alternativa visando diminuir os custos com a produção de biodiesel, visto que esta borra corresponde a cerca de 30 % da massa do óleo refinado e é avaliada por 1/10 do valor do óleo
Subproduto do processo de refino do óleo bruto (extraído da semente da planta do algodão), é matéria-prima para fabricação de ácidos graxos, sabões e combustíveis para caldeira.
A borra de babaçu é um subproduto resultante do processo de degomagem (refino) da fabricação do óleo ou do azeite da fruta, adequado para ração animal.
A borra de glicerina é resultante da fabricação de produtos de higiene e limpeza, sendo comumente destinada a aterros por caracterizar-se como resíduo pertencente à Classe II A. Entretanto, atualmente, existem pesquisas que buscam estudar a possibilidade de utilizar a borra de glicerina para a fabricação de biogás.
A borra de sebo bovino é o subproduto do sebo animal após passar pelo processo de neutralização que pode ser feito com solução alcalina de hidróxido de sódio ou potássio. Ocorre a saponificação dos ácidos graxos livres, formando a borra que deve ser separada, através da decantação.
O óleo de soja é extraído da semente de soja (Glycinemax), a qual é nativa da Ásia Oriental e pertence à família das leguminosas, plantas cuja semente encontra-se dentro de vagens. O óleo é extraído utilizando uma prensa de alta pressão onde se espremem as sementes até retirar-se todo o líquido oleoso contido nelas. O produto final é chamado de óleo virgem que deve estar sem a presença de partículas sólidas e corpos estranhos, podendo ser classificado em diferentes níveis e forças de óleo de soja, dependendo da aplicação desejada. É um dos óleos vegetais mais utilizados no mundo, isso porque a soja é uma das plantas mais amplamente cultivadas e utilizadas, especialmente nas últimas décadas.
O sebo comum é uma fonte de gordura saturada, proveniente da sua extração dos tecidos gordurosos dos corpos de animais (mais comuns são suínos e bovinos). Composto de triglicerides de ácidos graxos com cadeias carbônicas C14 a C22, pode apresentar variação na sua composição graxa de acordo com a região onde o animal cresce e com o que ele é alimentado e também da forma como é coletado, transportado e armazenado. Os sebos são utilizadoscomo ingrediente na indústria de alimentação animal, detergente e sabão, cosmética e recentemente de biocombustíveis.
A borra é um produto de origem vegetal atuante na indústria de óleos como principal subproduto, isso porque pode ser utilizada para inúmeras finalidades
O sebo, diferentemente da borra, é de origem animal. É majoritariamente derivada da produção bovina e suína.
A borra mista vegetal é composta por uma mistura entre diferentes materiais
O ácido graxo é um coproduto da indústria de óleos que pode ser extraído da glicerina, da borra ou do sebo